A saúde financeira empresarial é a capacidade de um negócio de arcar com todas as despesas, gerenciar dívidas, obter lucros e fazer investimentos. Portanto, consiste em levantar dinheiro suficiente para manter as operações, crescer de maneira saudável e, assim, alcançar o sucesso.
Porém, não pense que para atingir esse objetivo basta vender bem e pagar as contas em dia. Na verdade, vários fatores influenciam no resultado, por exemplo, nível de estoque, retorno sobre os investimentos, controle do fluxo de caixa e gestão de fornecedores.
Esse último ponto, inclusive, tem impacto significativo na saúde financeira empresarial, pois reflete diretamente nos custos e na qualidade dos produtos e/ou serviços entregues ao cliente final.
Assim, quando as empresas comercializam soluções abaixo do padrão que os consumidores esperam, as vendas caem e, consequentemente, o faturamento diminui.
Quer evitar problemas como esses no seu negócio? Então, siga a leitura, entenda a importância desse conceito e confira as sete melhores estratégias para a saúde empresarial.
Índice do Conteúdo
Qual a importância da saúde financeira empresarial?
A saúde financeira de uma empresa é um fator predominante para a continuidade das operações e obtenção de lucros. Esse pilar indica a capacidade do negócio de honrar com os compromissos monetários, realizar investimentos em curto, médio e longo prazo e gerar a rentabilidade pretendida pelos fundadores e sócios.
Quando os gestores adotam medidas para a sustentabilidade financeira da companhia, conseguem obter vantagens como:
- potencial para resistir a crises econômicas;
- melhora da reputação;
- aumento da confiança do mercado;
- aprimoramento da eficiência operacional;
- redução de custos;
- acesso facilitado a crédito para expansão;
- lucratividade mais expressiva.
Qual o impacto da gestão de fornecedores na saúde financeira empresarial?
Vários fatores afetam a saúde financeira empresarial. Um dos mais impactantes é o relacionamento com os fornecedores, como comentamos na abertura deste artigo.
Um dos principais motivos é que esses parceiros comerciais são uma das bases mais importantes para o funcionamento de qualquer negócio.
Uma fábrica de sapatos, por exemplo, sem o abastecimento correto de matérias-primas não produz seu produto principal de venda, concorda? Mesmo as companhias que oferecem serviços precisam de fornecedores, seja de tecnologia, combustível, energia ou outro bem.
A questão é que, quanto mais elevados os custos com fornecedores, maior o reflexo na saúde financeira empresarial.
Uma gestão ineficiente desses parceiros comerciais gera problemas como:
- aumento dos riscos operacionais, como o de desabastecimento;
- qualidade incompatível com a necessária;
- ruptura de estoque;
- penalidades jurídicas por não conformidade;
- interrupção no fluxo de entrega das soluções aos clientes finais;
- queda no volume de vendas.
Todos esses pontos afetam a saúde financeira da empresa porque elevam os gastos, geram despesas extras ou resultam em perda de lucratividade direta.
Por esses motivos, desde o cadastro de fornecedores é fundamental avaliar de perto esses parceiros comerciais e mensurar os riscos da contratação, a partir de análises como:
- capacidade operacional e produtiva;
- estabilidade financeira;
- compliance;
- reputação;
- qualidade;
- pontualidade nas entregas.
Também é fundamental adotar boas estratégias para a saúde financeira empresarial — tanto as voltadas para a gestão de fornecedores quanto para outros fatores — com as que listamos a seguir.
7 estratégias para a saúde financeira empresarial
As melhores estratégias para manter a saúde financeira de uma empresa são:
- avaliar a condição monetária atual;
- elaborar um planejamento estratégico;
- usar dados para embasar decisões;
- criar um fundo de emergência;
- controlar rigorosamente as movimentações de valores;
- gerenciar o fluxo de caixa com eficiência;
- aprimorar a gestão de fornecedores.
1. Avaliar a condição monetária atual
Comece com uma análise financeira da sua empresa para identificar todas as entradas e saídas de valores.
A partir desse levantamento, classifique as despesas entre essenciais e não essenciais, avalie quais podem ser eliminadas sem prejuízo das operações do negócio ou, ao menos, ter os custos reduzidos.
O objetivo aqui é mensurar o grau de endividamento e de lucratividade, a fim de encontrar oportunidades de melhoria financeira.
2. Elaborar um planejamento estratégico
Para o planejamento estratégico considere a análise financeira da sua empresa, mas também fatores externos como tendências de mercado e mudança no comportamento dos clientes.
Ao considerar fatores como esses, você consegue estimar gastos, despesas, custos e, assim, ter uma boa base para planejar quais ações realizar para que esses números não afetem a margem de lucro do seu negócio.
3. Usar dados para embasar decisões
Por falar em embasamento, os dados são a melhor base para você usar em estratégias para a saúde financeira empresarial.
Informações geradas a partir de sistemas de gestão, por exemplo, geram informações que evitam deliberações baseadas em achismos, as quais têm muito mais chances de falhar e prejudicar sua empresa.
4. Criar um fundo de emergência
Como o nome sugere, o fundo de emergência consiste em separar uma quantia suficiente para arcar com as despesas financeiras em momentos de crise econômica ou queda no volume de vendas, por exemplo.
O ideal é separar um valor suficiente para manter a sua empresa entre três a 12 meses. Dessa forma, se surgir algum imprevisto monetário, você evita o risco de fazer dívidas que causam mais problemas.
5. Controlar rigorosamente as movimentações de valores
Todas as entradas e saídas de valores devem ser registradas. Afinal, por menor que seja a despesa, em médio e longo prazo pode representar um custo alto para o seu negócio e comprometer a saúde financeira.
A automação é a melhor maneira de garantir todos os registros, evitar falhas na entrada de dados e não comprometer a produtividade dos times.
6. Gerenciar o fluxo de caixa com eficiência
Por falar em controle financeiro, o fluxo de caixa é outro ponto essencial dessa estratégia.
Algumas as melhores práticas aqui são:
- fazer previsões sobre a necessidade de capital e, dessa forma, evitar imprevistos;
- reduzir o ciclo de caixa a partir de práticas como alongamento dos prazos de pagamento de fornecedores, desde que não gere juros ou comprometa o abastecimento.
7. Aprimorar a gestão de fornecedores
E no que se refere aos fornecedores, além da construção de um bom relacionamento comercial para favorecer negociações sobre prazos e valores, é essencial se atentar aos riscos e buscar o aprimoramento contínuo dessa parceria.
Utilize a etapa de homologação de fornecedores para conhecer melhor esse parceiro e avaliar, além dos critérios que mencionamos, fatores como:
- termos e condições contratuais;
- políticas de preços e flexibilidade;
- capacidade de inovação e tecnologia;
- experiência e expertise no setor;
- serviços de suporte e atendimento ao cliente.
Direta ou indiretamente, essas condições afetam a saúde financeira empresarial e o poder competitivo do negócio.
Afinal, se a base para a fabricação de produtos ou entrega de serviços onerar o caixa da companhia, ou gerar gastos extras, a tendência é repassar o déficit ao consumidor final.
Por outro lado, a construção de relacionamentos estratégicos com os fornecedores evita problemas como esses e ajuda a empresa a crescer saudável financeiramente.
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